Texto inspirado em nossa última palestra no Youtube, sobre o medo, que você pode ouvir clicando AQUI.
Neste mês tenho focado em temas que acredito serem
indispensáveis para a vivência de um ano positivo, feliz. Independente do que
acontece lá fora no mundo e das transformações necessárias, nem sempre
agradáveis aos nossos olhos, você pode ter uma vida diferente, especial.
E pra falar de felicidade temos que bater na tecla
do medo. O medo é a ação de fluir contra o fluxo natural do Universo, que é
amor. Ódio não é o contrário de amor, porque ódio é força, mas empregada de
maneira errada. É quando usamos a raiva (energia boa) como combustível de um
ressentimento ou qualquer outro sentimento negativo. E podemos odiar as pessoas
que amamos em alguns momentos. Portanto, se é possível amar e sentir ódio, um
não pode ser o contrário do outro.
E em relação ao medo, não se pode sentir medo e ao
mesmo tempo, amar. Porque o amor é confiança, medo é preocupação, tensão. Amor
é liberdade, medo é prisão e condicionamento. Amor é permissão, medo é resistência.
Então, se o fluxo do Universo é no puro amor, nutrir medo é resistir a ele. E
quando resistimos ao Amor, seus atributos positivos e indispensáveis na
construção de uma vida promissora não podem fluir em seu real potencial na
nossa vida.
O medo paralisa, enquanto que o amor movimenta, gera
fluxo, energia, alimenta a dinâmica dos acontecimentos em nossa vida. Os medos que
você sente estão segurando sua energia e impedindo-a de produzir as soluções
que almeja. Note que onde você sente medo, a vida não flui. Preste atenção em
como os medos que você abraçou por causa de crenças que o justificam mexem com
a sua prosperidade, por exemplo! Ou mesmo nos relacionamentos, saúde. Onde tem
medo, tem resistência ao fluxo. A coisa não anda.
Porque o medo é a negação do
Amor, rejeição ao mover dele, permissivo, livre e positivo.
Quando botamos medo freamos o processo. Quando
tememos inconscientemente afirmamos a nós mesmos que não cremos, que não somos
capazes de fazer fluir determinada solução ou provisão. E essa crença de
impotência e incapacidade boicota terrivelmente nosso poder criativo. Pois por
trás de todo medo existe uma ideia que o alimenta. Uma crença, um fundamento
aprendido, absorvido, em algum momento da vida.
Porque o medo não é nosso. Você não tem medos, você
os sente. E nem tudo o que sentimos é nosso. Nosso é só o bom. O negativo não
nos pertence, é apenas uma reação do nosso Ser a algum pensamento ou ideia que
veio e foi aceita. Se você aceita (abraça) a crença, o corpo reage com
sensações. As sensações indicam se aquilo pertence ao seu Eu Superior ou não.
Medo machuca, portanto não nos pertence. Você que escolhe abraçar isso. E
muitas vezes, as pessoas o fazem por defesa, inconscientemente.
E temos aí
outra crença, no perigo iminente, na falta, na adversidade. Só precisamos estar
alertas quando acreditamos ou validamos a possibilidade de algo dar errado.
Quando não há essa crença não existe tensão, apenas permissão e confiança.
Aprendemos a ter medo. Não temos medo. Medo é um
impulso da força anímica responsável por manter nossa integridade, uma reação a
algo que a nossa mente julga como ameaçador. Ele não existe em nós. Portanto,
não aceite medos, não os tome como seus. Antes, entenda-os, avalie o que está
alimentando-os, trabalhe isso e então se libertará do medo. Observação,
compreensão, discernimento e ação. Após isso você estará livre para fluir
permissivamente no fluxo natural, do Amor, do Bem, da Felicidade.
Crer é a chave!
Vinícius Francis :-)
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