Direitos Autorais: © Vinícius Francis, 2017
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Hoje damos início ao nosso curso gratuito sobre
relacionamentos amorosos. Este material será dividido em tópicos. A cada
postagem abordaremos uma parte do assunto, pra que se possa absorver o máximo
de informação e entender a mecânica de uma energia favorável nesse aspecto.
Quando a gente fala desse tipo relação afetiva, instintivamente algo se mexe em
nós. O uso da palavra “instintivamente” foi proposital, visto que estamos
falando de puro instinto, primeiramente.
Acredito que essa área seja a que mais gera
conflito na vida do ser humano, mais até do que dinheiro. Porque dinheiro é uma
moeda de troca, um elemento sem livre arbítrio, uma energia que independe
diretamente do arbítrio de uma segunda pessoa (especificamente). Pra prosperar
é necessário vibrar em consonância com essa energia de abundância, sendo assim,
atrai-se dinheiro e riquezas.
Já no caso de atrair um relacionamento amoroso, a
coisa é mais embaixo. Porque além de criar um campo magnético favorável, e isso
requer bastante trabalho, há de se ter o compromisso de lidar diretamente com o
universo de outro ser humano. Dá pra acompanhar o raciocínio aqui? É diferente
do tipo de administração que a prosperidade requer. Não é uma interação
profissional, é bastante pessoal e íntimo. Lida com nossa parte mais sensível,
mais profunda.
E por isso machuca tanto. E por isso há tanta
decepção envolvendo um sentimento que na verdade é sublime, mas é construído de
maneira errada. Ou por muitas vezes, distorcido, confundido com emoções
temporárias (paixão), entre outras. Estamos falando aqui do ponto fraco do ser
humano.
Mas, por que isso é tão forte em nós? Primeiro,
falando em termos de espécie, por uma questão biológica. Estamos num mundo onde
há a necessidade de perpetuação da espécie com o fim da sobrevivência. É algo
hormonal e muitas vezes, involuntário. Mas não quer dizer que não possa ser
educado e administrado com sabedoria. E pra gente ir fundo no entendimento, eu
vou precisar ser bastante claro, direto e “rasgado” em alguns momentos desse
trabalho. Porque se não falar o português “claro”, a mensagem pode ser
distorcida.
Pois bem, a natureza embutiu isso em nós. Existe uma
necessidade e muitas vezes urgência em se reproduzir. E o meio para isso é o sexo.
Só que na espécie humana a coisa é diferente. Como ganhamos intelecto
desenvolvido e outras capacidades ainda latentes nos animais, somos movidos por
mais do que instinto de reprodução. Temos sentimentos. E é na junção de
instinto com sentimento que a coisa começa a desandar para a maioria. Porque para nós, o sexo vai além da reprodução.
Na espécie humana, não se faz um filho sem um
envolvimento, mesmo que seja algo emocional passageiro. Porém, normalmente, se constrói
uma relação antes de se ter um filho. Na natureza é diferente, dois animais se
encontram e realizam o processo. Nunca se conheceram, não saem pra tomar um
drink ou jantar antes de copular. Na nossa espécie isso costumeiramente
acontece. Claro que, hoje em dia a coisa está cada vez mais rápida, né?
Mal se sabe o nome da pessoa e já transa.
Contudo, o que eu quero dizer aqui é que em termos
de reprodução e não somente de sexo, os seres humanos normalmente se envolvem
sentimentalmente para isso. Existe a junção do sentimento com o instinto. Para
os animais não há essa necessidade. Talvez por isso não haja tanto conflito. Se
bem que muitas espécies, como algumas aves, por exemplo, desfrutam de uma relação
que dura a vida inteira. Enquanto nós, dotados de tanta
inteligência, mal
conseguimos arrumar um (a) namorado (a). Triste realidade!
Então, entendemos que isso começa em nossa biologia,
certo? É imposto pela natureza. Fabricamos hormônios sexuais sem que haja a
necessidade de nossa prévia decisão. O que faremos com isso sim, nos compete.
Somos estruturados para reproduzir. Nascemos com o órgão reprodutor que nos
define em relação ao gênero. Obviamente há casos onde isso não acontece, o que
seria uma anomalia. Falo aqui de indivíduos “normais”.
Mas, a pergunta seguinte é:
— O sexo ou a
necessidade de se relacionar é algo que vai além do instintivo e do hormonal? A
resposta é sim. Não é só por esses fatores que somos movidos ao relacionamento
amoroso. Eu falei aqui de uma questão biológica, como espécie humana. Mas há a
questão espiritual e metafísica.
Falando
dentro da Espiritualidade
Deus criou tudo o que existe, certo? Deus é homem?
Não. É mulher? Também não. Deus tem um lado masculino e feminino? Sim. Chama-se
isso de Yin e Yang. São as polaridades de Deus, feminina e masculina. Ele e Ela
juntos numa só emanação, numa só vibração e essência. O Yang é a parte
masculina do Criador – O Poder. O Yin é a parte feminina – O Amor. Os três
atributos principais da fonte são – Amor, Poder e Sabedoria.
Com o Amor ele dá vida em abundância. O poder é a
força que cria tudo. E a sabedoria organiza os dois para que fluam em equilíbrio
e assertividade. A Sabedoria habita tanto no Yin quanto no Yang. As duas partes
são dotadas disso. E compõem uma só essência.
Então, se somos criados a partir
do que Ele é, fica lógico (sem necessidade de maior discurso) que também temos
o Yin e o Yang em nós, concorda? Por isso a mulher (ou fêmea) é a geradora dos
filhos, porque é a representação física da parte feminina (Yin). E o homem (ou
macho) a representação física do masculino (Yang), que é o doador da substância
(sêmen) vital para fecundação no óvulo feminino. Aí, tem-se o Amor (óvulo) que
acolhe para gerar a vida aliado ao poder (sêmen) que atua na fecundação.
A Sabedoria (inteligência biológica, no caso) mistura os dois e cria um novo Ser.
Só que, no cultivo da nossa individualidade cósmica,
que é algo estabelecido pelo Criador, normalmente temos isso em desequilíbrio.
O nosso Yin e o nosso Yang não são equilibrados, normalmente. Pelo menos até
que se consiga evoluir suficientemente para harmonizar isso. Mas, sem a devida consciência
espiritual esse desequilíbrio subsiste. E é esse “desequilíbrio” (não
necessariamente isso é algo ruim) que nos move espiritualmente a procurar outro Ser
para que através de uma relação com ele encontremos o equilíbrio.
O Yin mais fraco atrai o Yin mais forte, porque
na troca amorosa com um Ser de Yin mais forte, o Yin desequilibrado do primeiro
tem a oportunidade de aprender a se harmonizar com o mais forte do segundo.
Quem tem o Yin mais forte, normalmente possui o Yang mais fraco, então, por uma
questão de polaridade energética a tendência é atrair outro Ser que tenha o
Yang mais forte e o Yin mais fraco. Ambos, assim, se equilibram. Pelo menos
esta seria a proposta.
Da mesma maneira, os dois podem ter Yin e Yang
fracos, neste caso a vida amorosa é um fracasso total. Não só a vida
amorosa, como todo o resto. Porque o Yang (parte masculina – Poder) é
responsável por uma série de âmbitos da vida do indivíduo, tudo isso é muito
além de relação amorosa. Da mesma forma o Yin. Eu é que estou explicando a dinâmica
do Yin e Yang no contexto de relação amorosa. Mas isso define temperamento,
personalidade, comportamento, energia. O Yang mais forte tem um tipo de
comportamento. O Yin mais forte tem outro tipo.
E só pra constar, Yin e Yang não tem nada a ver com gênero,
ok? Muito menos com condição sexual - homossexual, heterossexual ou bissexual. São
polaridades energéticas da essência do Ser, independentes da condição de gênero ou sexualidade. Um
homem pode perfeitamente ter um Yang fraco, assim como a mulher um Yin em
desequilíbrio. O contrário também é perfeitamente comum. Mas, obviamente, isso
define uma série de coisas nas relações, no próximo tópico a gente vai falar
sobre os efeitos comportamentais, tanto em homem quanto em mulher, do Yin e do
Yang em diferentes estados.
Então, ficou claro? Temos todos Yin e Yang, só que
normalmente em desequilíbrio. E por causa disso somos conduzidos
energeticamente à procura por relações com o fim de nos equilibrar.
E por último, a questão do autoconhecimento. Não
aprendemos a nos conhecer como pessoa, sem a participação de algum fator
externo ou indivíduo. Comumente nos enxergamos a partir de nossas experiências,
principalmente amorosas. Por isso, como não fomos educados para nos entender e
administrar nossas fraquezas, carências e pontos fortes sozinhos, entramos num ciclo
emocional e sentimental para nos encontrar “nos” outros. Por isso existem as
trocas amorosas em planetas como o nosso.
Aqui, aprendemos a enxergar o que precisamos mudar
ou amadurecer quando estamos com alguém. Prova disso é que quanto mais
desequilibrada a pessoa é, mais corre atrás disso. A necessidade por encontrar
um parceiro (a) é enorme quando estamos em conflito conosco. Já quando nos
bastamos e assumimos o trabalho de equilibrar o nosso campo emocional,
continuamos no desejo por uma boa relação muitas vezes, porém, de forma mais
branda, sem tanta ansiedade ou urgência. É como um desejo que pulsa, mas sabe
esperar o seu momento. O desespero por arrumar uma pessoa logo só mostra o
quanto a pessoa está fora de si. Seja por uma questão sexual ou emocional.
As duas
coisas são terrivelmente fortes em nós. E podem causar estragos e nos fazer
escravos se não soubermos dominar. E essa posse vem unicamente com a expansão
da consciência. É fruto de trabalho árduo. E prosseguindo, existe uma necessidade
emocional em buscar relações afetivas. Porque na troca com o outro, mesmo que
sendo bons na arte de nos gerir, lapidamo-nos ainda mais. Conhecemos ainda mais
quem somos, sabemos mais de nós através da romance com o outro.
O outro nos aproxima da gente. Por isso queremos
tanto namorar e nos envolver com alguém numa relação duradoura. E neste mundo
isso é muito importante. Pois um ajuda o outro na busca por si mesmo enquanto
se amam. Lindo isso! Somos parceiros na expansão dos nossos amantes. Cooperadores
do processo de evolução deles. Inevitavelmente isso acontece, ainda que de um
jeito doloroso. Então, através das relações vamos nos conhecendo mais,
amadurecendo nossas emoções e nos harmonizando sentimentalmente para sermos
mais plenos para nós. E consequentemente, a qualidade de nossas relações se
transforma.
Exercícios
1- Conforme o texto, quais são os três estímulos naturais da procura e desejo pelas relações amorosas?
A- A família, religião e sociedade
B- A mídia, o Facebook e os aplicativos de pegação
C- Nossa biologia, essência energética (Yin e Yang) e a busca por si mesmo.
D- Não sei, preciso ler tudo de novo
E- A necessidade sexual e a compensação pela falta da posse de mim.
2- O Yin e o Yang são polaridades energéticas provindas de Deus. Qual das informações abaixo não se encaixa com o entendimento oferecido pelo texto?
A- Yin representa a parte feminina e o Yang a parte masculina
B- A manifestação mais forte ou mais fraca de um deles num indivíduo independe de gênero ou condição sexual.
C- Yang representa o poder e o Yin, Amor.
D- Normalmente o Yang é mais forte nos homens e o Yin mais forte nas mulheres
E- As mulheres por serem representação física do Yin, receberam a dádiva de gerar a vida e os homens por serem a representação física do Yang doam o poder de fecundação.
3- A procura frenética por relações amorosas é típica de pessoas que...
A- Querem viver intensamente
B- Estão em desarmonia emocional consigo mesmas
C- Têm forte libido
D- São menos evoluídas
E- São pecadoras e merecedoras de padecer no inferno
O gabarito do primeiro tópico virá no segundo.
Que o Amor nos cure!
Vinícius Francis :-)
Mais uma generosa colaboração deste espaço de sabedoria para nossa evolução! Grata.
ResponderExcluirQual a prática,para equilibrar estas poalaridades?
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