Difícil
viver sem expectativas, né? Mas, quem disse que precisamos viver sem
elas? Não há nada de errado em nutrir expectativas, desde que você
saiba que elas são suas e não necessariamente precisam ser
correspondidas. Aí é que está a pedra de tropeço, em esperar que
suas expectativas sejam correspondidas pelas pessoas, pela vida, etc.
É natural a gente criar expectativa acerca de algo que deseja, não
tem como simplesmente ignorar e apertar o botão do "neutro"
e viver a vida na vibe do "tô nem aí". Não dá. Ter expectativa é do ser humano, imaginamos
mesmo, idealizamos, isso é normal, desde que consigamos manter tais
expectativas no lugar delas.
Aquilo que eu imagino, pertence a mim. E se eu souber ter a maturidade pra entender isso, não sofrerei quando o que eu idealizei
não acontecer. Assim, saberei lidar melhor com a situação. O ideal fica no
campo da ilusão, não preciso jogá-lo fora, ele é meu e pode me
dar algum prazer interior cultivá-lo só pra mim, no meu mundo
interno. Agora, quando o assunto é a vida aqui fora, aí sim, deixe
o ideal em casa, na gaveta, deixe as expectativas no armário e lide
com a realidade de forma humilde, aceitando o que você não pode mudar e
aprendendo a curtir as coisas, pessoas e situações do jeito que
eles podem ser. É uma lição delicada, mas que exercita o amor incondicional, gostar das pessoas como elas são, sem tentar mudá-las. Porque é isso o que fazemos quando projetamos nossos ideais nos outros. E isso não é amor. Logo, achamos que há algo de errado com o outro, quando nós é que estamos exigindo que ele seja algo que não é.
Muitas das coisas que você deseja serão melhores que suas expectativas,
outras não. E sabendo dançar essa música, a gente não perde o
passo no baile da vida e nem sai do ritmo do nosso equilíbrio
interior. Mantemos nosso bem-estar e aprendemos essa tal de aceitação, que quando não é aprendida rende incontáveis dissabores e decepções.
Bom dia!
Vinícius Francis :-)
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