terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O hábito de pré-julgar


Temos o hábito de julgar os outros pela nossa própria medida. Avaliamos o próximo conforme os padrões que abraçamos e isso, muitas vezes, acontece sem que percebamos. Por exemplo, podemos chamar uma pessoa de "metida", só porque ela é quieta. No entanto, às vezes essa pessoa é tímida, de repente, ela até gostaria de se abrir mais e interagir. Ou, quem sabe, ela é reservada, na dela, gosta de ser quieta. E por ser assim, nós a chamamos de "metida" sem sequer conhecê-la. E mesmo se ela for metida, o que temos com isso? Nada. 

Eu dei só um exemplo pra gente perceber o quanto pré-julga nosso próximo e até determinadas situações na vida. Porque eu já fiz muito isso. Por ser extrovertido e comunicativo eu tinha o hábito de achar que uma pessoa mais quieta era metida. Só porque eu gosto de conversar com as pessoas não significa que todo mundo precisa igualmente gostar, não é?

Assim como deve ter muita gente que deve pensar que eu "me acho", só porque gosto de interagir e me aproximar das pessoas, brincar, descontrair o ambiente, fazer novas amizades. Ao mesmo tempo, tenho um lado super reservado e quieto. E novamente, por comportamentos distintos posso ser pré-julgado com o mesmo rótulo.

Mas eu sou assim e isso não tem nada a ver com "me achar" melhor que os outros, assim como uma pessoa mais quieta não tem que ser necessariamente metida. Tudo é a nossa forma de enxergar as pessoas. E isso está errado. Não é justo termos uma opinião a respeito de uma coisa ou pessoa sem nos darmos a oportunidade de conhecê-la melhor. Os pré-julgamentos nos prejudicam mais do que imaginamos e gostaríamos! Está na hora de mudar isso. Como diz sabiamente o Mestre Serapis Bey - "Do outro eu nada sei. Nada sei acerca do que fora de mim ocorre."
Se a gente se lembrar disso sempre, vai parar de julgar e quem sabe, permitir-se conhecer, achegar-se, quebrar a barreira da resistência e do pré-conceito. E se surpreender positivamente.

Luz e Benção!
Vinícius Francis :-)


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