quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Reino de Deus e as trocas monetárias



Escrevi esse artigo para o Site Horóscopo Virtual e gostaria de compartilhar com vocês. Embora seja importante falar disso, é um assunto ainda tratado com bastante preconceito. Ao mesmo tempo, a gente conversa sobre a postura avarenta de muitos  "espiritualistas". Qual a visão da Espiritualidade a respeito e o que seriam trocas monetárias justas? Um verdadeiro trabalhador da luz pode mesmo cobrar o valor que ele quiser? Acompanhe! 


Hoje eu quero falar sobre um assunto que talvez seja direcionado muito mais aos trabalhadores da luz do que aos leitores em geral. Mas todo mundo vai certamente tirar proveito. É sobre as trocas monetárias envolvendo trabalhos do nicho espiritual/metafísico.

Qual a política do Reino de Deus em relação a isso? É simples, dai a César o que é de César, e a Deus o que é Deus. É justiça e honestidade. Pronto, é isso! Todo trabalhador da luz que vive ao serviço da luz precisa tirar da luz o seu sustento. Conforme Paulo disse aos cristãos do primeiro século, Quem serve o altar, do altar tire o seu sustento. Ok, trabalhador da luz também paga contas. A gente entende isso. Apesar de que tem muitos que argumentam – Mas Jesus não cobrava por sua ajuda – Não é bem assim. Existia ali uma moeda de troca.

O Mestre costumeiramente escolhia alguém dentre o povo que tinha melhores condições financeiras e sociais e lhe dizia – Fulano, convém hoje que eu repouse em sua casa. – O que é isso senão uma moeda de troca? Jesus (em sua obra missionária) não tinha onde deitar a cabeça, mas havia uma troca de favores entre ele e os seus ajudados. Ele recebia doações, era hospedado (e aos seus discípulos) “gratuitamente”, era alimentado e ainda presenteado com óleos caros e produtos da época que só eram usados por quem tinha boa posição social. 

Conclusão, ele servia o altar e dele tirava o seu sustento. Jesus não estabelecia “preços” porque eles não viviam sob o capitalismo atual. Não pagavam taxas de internet, luz, água e outras coisas do mundo moderno que precisamos se queremos viver nele, e bem.

Então, conclui-se que quem serve integralmente à luz tem sim o direito de tirar dela o seu sustento. SUSTENTO, prestou atenção na palavra? E aí eu entro no “x” da questão. A política do Reino de Deus respeita as trocas monetárias, quando são justas. Mas não é bem isso que costumeiramente vemos por aí. Preços exorbitantes, altas taxas e cursos caríssimos são oferecidos por “trabalhadores da luz”. Tem alguma coisa errada. O conhecimento do Reino de Deus é para todos. Se quem mais precisa é quem menos pode pagar, como é que fica então? Essa grande massa de pessoas que não podem pagar, nunca conseguirá evoluir? É mais ou menos isso... E não seria esse o mesmo sistema da Matrix? Privilégios para poucos? Então, não houve mudança, o paradigma é o mesmo.

E faz-se um marketing pesado em cima, com promessas de mudanças incríveis pra quem fizer os tais trabalhos, cursos, workshops, etc... Daí, a pessoa mal tem para sustentá-la, mas paga caro pelo “produto”. Depois, cria mais uma dívida, fica tensa, complica a vibração e sob essa tensão, nada consegue mudar. E o resultado é pior do que o de antes. E aí, quem é responsável? Primeiro a pessoa, que se deixou levar por promessas alheias. E depois, quem vendeu o produto. 

Não é porque uma pessoa é fraca e vulnerável que eu me aproveitarei disso para garantir o meu em cima dela. Onde está o amor ao próximo e o respeito por ele? Eu trabalho pelo progresso do todo ou só pelo meu? Porque se alguém se ferra por causa de outro que o enganou e tirou proveito, esteja certo, esse indivíduo vai responder por isso, pois ninguém tem o direito de se aproveitar da inocência dos outros para se dar bem. Ainda mais quando estamos falando de espiritualidade.

Por isso, eu sempre digo em meus trabalhos e produtos oferecidos no blog, principalmente a Magia da Transformação, que tudo só muda se você mudar. E que se não fizer a sua parte, nada vai resolver. Não podem ser prometidos resultados mirabolantes com o fim de seduzir meramente o cliente para comprar. Isso é desonesto e sujo. Ainda por cima cobrar algo absurdo para ajudá-lo a expandir a consciência! Gente, que espiritualidade é essa?

Se você trabalha nesse ramo, é direito seu cobrar. Mas cobre algo justo, acessível. E se enriqueça se for o caso, mas uma riqueza baseada no grande alcance do seu trabalho (que diretamente significa vendas em grande escala) e não na desonestidade em extorquir do próximo. Seja honesto e de caráter limpo. Quem serve no Reino de Deus tem como objetivo principal auxiliar os irmãos. A partir do momento em que os ganhos, números e lucros falam mais alto do que alcançar as almas e ajudá-las, pode ter certeza, o Reino de Deus não tem aliança com isso.

Que o Amor nos Cure!
Vinícius Francis 
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